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O encontro reunirá representantes de órgãos públicos, do setor privado e da academia para debater aspectos da Lei Anticorrupção e revelar os contemplados pelo Pró-Ética 2016.
Nos dias 16 e 17 de novembro, a Controladoria-Geral da União (CGU) realizará a 3ª Conferência Lei da Empresa Limpa, em Brasília. O objetivo é promover o diálogo e a troca de experiências entre os setores público e privado sobre os novos paradigmas trazidos pela Lei da Empresa Limpa, também conhecida como Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013). Participarão do evento representantes de diversos órgãos públicos, empresários e acadêmicos.
Na ocasião, serão divulgadas as empresas aprovadas na edição 2016 do Empresa Pró-Ética, iniciativa que busca promover um ambiente corporativo mais íntegro, ético e transparente no setor empresarial brasileiro. Trata-se de uma ótima oportunidade para conhecer os diferentes impactos causados pela legislação anticorrupção, as boas práticas de integridade e os novos caminhos para prevenção e combate à corrupção no país.
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Sobre o Pró-Ética
O Empresa Pró-Ética, idealizado pelo Instituto Ethos, em parceria com a CGU, é um cadastro em que constam as organizações mais éticas do país e a principal política existente no Brasil para incentivar as empresas a se comprometerem com a prevenção e o combate à corrupção, contribuindo para a construção de programas de integridade, além de conscientizar o setor empresarial sobre a necessidade de se posicionar de modo contundente em defesa da responsabilidade social.
Os requisitos para constar no cadastro passaram por reformulação em 2015, sendo aprimorados. Foi incorporada uma análise de perfil, para entender melhor o funcionamento da empresa, e o questionário de avaliação, que antes seguia o modelo “sim e não” e agora tem perguntas qualitativas. As perguntas englobam seis grandes áreas: comprometimento da alta direção e compromisso com a ética; políticas e procedimentos; comunicação e treinamento; canais de denúncia e remediação; análise de risco e monitoramento; e transparência e responsabilidade social. Todas as empresas, independentemente do segmento em que atuam e do porte que têm, podem solicitar a adesão.
Ao serem contempladas pelo Pró-Ética, as companhias passam a contar com uma série de benefícios, como a avaliação de seu programa de compliance, com a análise detalhada das medidas implementadas para mapear e monitorar possíveis atos ilícitos no ambiente corporativo, e o reconhecimento público de seus esforços para gerar um ambiente de negócios mais ético e transparente.
Foto: Agência Brasil
