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A corrupção nossa de cada dia vai ficar pra trás?

26/02/2014

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Campanha da CGU alerta contra nossas “pequenas corrupções cotidianas”:  são práticas antiéticas

Você que está cheio da corrupção dos políticos, já “cortou” algum veículo, num congestionamento, só para ganhar alguns metros de vantagem?  Já “furou” fila?

Pois pequenos maus hábitos cotidianos como esses, que costumam compor o repertório do chamado “jeitinho brasileiro”, também contribuem para formar o caldo de cultura que alimenta o ambiente de corrupção no país.

Por isso, partindo do princípio de que tem de começar em nós a mudança para um  Brasil mais ético, a Controladoria Geral da União (CGU), órgão que estimula e luta pela transparência nas contas do governo, lançou campanha contra o que chamou de “pequenas corrupções cotidianas” que “bombou”  nas redes sociais. Foram 10 imagens pedindo que as pessoas deixassem de lado hábitos tão comuns como: furar fila, roubar tv a cabo, comprar produtos falsificados, falsificar carteirinha de estudante, tentar subornar guarda para evitar multa, colar na prova, aceitar troco errado, bater ponto pelo colega de trabalho, não dar nota fiscal  e apresentar atestado médico falso.

Cada imagem em separado teve um bom apelo nas redes. Mas quando a CGU juntou as oito em um único “meme”, o resultado foi um sucesso de visibilidade sem precedentes para o órgão: mais de 100 mil compartilhamentos no Facebook, um recorde para páginas de órgãos de governos no país.

Pode ser que alguém compartilhe para estimular a honestidade em geral. Ou simplesmente para fustigar familiares, amigos e conhecidos que criticam a corrupção dos políticos, mas praticam esses e outros maus hábitos em seus cotidiano. Seja como for, essa campanha acertou o alvo: hábitos cotidianos de um povo pode refletir, muitas vezes, o grau de tolerância à impunidade com os casos de corrupção com dinheiro público. Tomara que, mais do que protestos nas ruas, esteja em marcha uma real mudança de comportamento na vida cotidiana e que a Lei de Gersón – de levar vantagem em tudo – seja substituída pelo senso de coletividade que deve orientar a vida em sociedade.

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