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Setor privado ‘é o motor que guiará as soluções climáticas de que precisamos’, afirma...

02/02/2016

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Secretário-geral das Nações Unidas desafiou os investidores a dobrarem seus investimentos anuais até 2020, chegando a US$ 660 bilhões.

Mais de 500 investidores globais se reuniram na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, nesta quarta-feira (27), para movimentar os trilhões de dólares que estimularão a energia limpa no mundo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, desafiou os investidores a, no mínimo, dobrarem suas aplicações direcionadas a esse tipo de energia, alcançando US$ 660 bilhões até 2020.

Ao destacar que 2015 foi o ano mais quente já registrado na história mundial, Ki-moon afirmou que os mercados têm a evidência de que precisavam para aumentar seus investimentos no crescimento resiliente de energia limpa. “O mundo conta com vocês para agir na velocidade e escala necessárias para transformar a economia global”, sublinhou.

O chefe da ONU chamou a atenção para o aumento de investimentos para energias limpas, que em 2015 acumulou US$ 330 bilhões — mais de seis vezes a quantidade de 2004. No entanto, ele explicou que é preciso mais para manter o aumento da temperatura em níveis aceitáveis e limitar os riscos causados por alterações climáticas.

“Investidores e negociantes que redirecionarem seus recursos para o crescimento com baixo carbono e resiliência climática serão os centros do poder econômico do século 21”, declarou o chefe da ONU. Para ele, o setor privado “é o motor que guiará as soluções climáticas de que precisamos”, reduzindo os riscos climáticos, acabando com a pobreza energética e criando um futuro mais seguro. Organizada pela Ceres, a Fundação da ONU e o Escritório das Nações Unidas para Parcerias, a reunião teve o objetivo de catalisar um deslocamento dos investimentos para a energia limpa que seja rápido o suficiente para convergir com os pontos acordados na Conferência de Paris sobre o Clima (COP21), que incluem reduzir as emissões de gases do efeito estufa para zero.

 

Os cinco passos para a ação dos investidores
O secretário-geral da ONU defende grandes mudanças na economia global, entre elas:

1) Planos nacionais climáticos em países desenvolvidos precisam ser financiados;
2) Fundos de pensão devem acelerar a descarbonização da economia;
3) O setor bancário precisa continuar aumentando o mercado verde e mudando suas políticas de empréstimo para apoiar os investimentos “sustentáveis”;
4) A indústria de seguros precisa fortalecer os esforços para a resiliência climática e a redução de riscos de desastres, especialmente nos países mais vulneráveis;
5) Investidores precisam saber como os impactos das mudanças climáticas podem afetar empresas, setores e mercados financeiros como um todo.

“Cidades e empresas reconhecem os benefícios econômicos que vêm com o combate à mudança climática, e elas estão dando um grande exemplo estabelecendo objetivos claros e medindo o impacto de seu trabalho”, afirmou o enviado especial do secretário-geral da ONU para Cidades e Mudanças Climáticas, Michael R. Bloomberg.

“Quanto mais informações fiáveis os investidores têm sobre mudanças climáticas, mais fácil tomar decisões informadas, e isso ajudará a direcionar mais financiamento para projetos que reduzem a poluição com carbono e promovem o crescimento econômico sustentável”, concluiu ele.

 

Originalmente publicado no site da ONU.
Foto: Wikicommons/Jürgen

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