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Senado submete a consulta pública os indicadores de transparência dos legislativos

06/10/2015

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Indice de Transparência_Legislativo_LogoAté 31/10, o Conselho de Transparência e Controle Social do Senado deixa disponíveis os indicadores para receber a colaboração de toda a sociedade.

Integrantes do Conselho de Transparência e Controle Social do Senado se reuniram em setembro com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para discutir a preparação de indicadores que vão medir o grau de transparência dos legislativos brasileiros, a partir da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Até 31 de outubro, o Senado promove uma consulta pública para os indicadores receberem a colaboração da sociedade. As propostas serão consolidadas no mês seguinte, para que o lançamento aconteça ainda no final de 2015.

Como participar

Para conhecer a metodologia proposta para o Índice de Transparência do Poder Legislativo, o cidadão ou representantes de organismos da sociedade civil devem acessar o link “Consulta Pública” do Portal e-Cidadania, onde, em “Anexos”, pode-se baixar o manual completo, descrevendo o passo a passo para a medição em cada uma das quatro dimensões do Índice: Transparência Legislativa; Transparência Administrativa; Participação e Controle Social; e Aderência à LAI (Lei de Acesso à Informação).

“Envolver a sociedade civil nesse debate é muito importante. Sempre digo que é correta a percepção de que a democracia é o governo da transparência sob controle social. Hoje o cidadão é protagonista do processo político e quer participar mais efetivamente das decisões do poder público. Estamos atentos a isso”, ressaltou Renan Calheiros.

Os indicadores dos legislativos são inspirados nos critérios dos Indicadores de Transparência Municipal lançados em 2012 pelo Instituto Ethos. Tratava-se de uma ferramenta que permitia medir de maneira objetiva a transparência e os canais de participação da população quanto aos investimentos públicos na Copa do Mundo de 2014.

“Essa iniciativa mostra a sociedade civil organizada trazendo o exemplo do trabalho deles e o Senado absorvendo esse exemplo e devolvendo para a sociedade, para que todo o Legislativo possa medir o seu grau de transparência”, destacou Elga Mara Teixeira Lopes, presidente do Conselho e diretora da Secretaria de Transparência do Senado Federal.

Segundo o conselheiro Caio Magri, diretor executivo do Instituto Ethos, a partir de 2016, quem estiver interessado poderá fazer a aplicação dos indicadores. A própria instituição legislativa poderá se autoavaliar ou uma organização da sociedade civil poderá fazer a avaliação. “A agenda eleitoral do ano que vem vai ser muito proativa e muito positiva para esse debate”, lembrou o conselheiro.

Para Magri, o trabalho realizado pela Secretaria de Transparência, especificamente pelas áreas de estatística e de detalhamento dos indicadores, está sendo fundamental. Houve uma inovação, segundo ele, na própria ferramenta, que tem novos indicadores agrupados em “quatro grandes dimensões adaptadas ao sentido e ao trabalho do Legislativo”.

Os legislativos serão avaliados com base em 67 indicadores, distribuídos nas quatro dimensões referidas acima. Cada indicador vai ser analisado sob quatro pontos de vista – atualidade, totalidade, prontidão e série histórica – e vai variar numa escala entre zero, 0,5 e 1. Se não atender ao indicador, a nota será zero; se atender parcialmente, 0,5; e, se atender completamente, 1. Ao final será calculada uma média para formar o índice geral de transparência.

“Espero ver o avanço da transparência nas casas legislativas. Acho que a gente vai partir para uma competição sadia de quem é mais transparente. Os indicadores vão dar instrumento para os presidentes e para as mesas de assembleias estaduais e câmaras municipais para que eles meçam o grau de transparência que têm hoje”, afirmou Elga Mara Teixeira Lopes.

Assista o vídeo. “A criação dos Indicadores de Transparência ainda este ano permitirá que os eleitores avaliem as câmaras municipais já nas eleições de 2016”, diz Caio Magri, diretor executivo do Instituto Ethos e membro do Conselho de Transparência e Controle Social do Senado.

Por Jane de Araújo, da Agência Senado

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