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CONFERÊNCIA ETHOS

“O Rio de Janeiro está praticamente em estado terminal”

15/08/2017

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Conferência Ethos no Rio destacou importância da transparência na elaboração do plano de metas das cidades

O painel: “Plano de metas e a participação na administração pública municipal: o caso Rio de Janeiro e Niterói” uniu representantes de duas prefeituras do Estado do Rio de Janeiro para apresentarem suas experiências quanto ao plano de metas. Participaram da discussão: Henrique Silveira, coordenador-executivo da Casa Fluminense; GIovanna Guiotti Testa VIcte, secretária municipal de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle da Prefeitura de Niterói/RJ; Aspásia Camargo, subsecretária de planejamento e gestão governamental da infraestrutura da cidade do Rio de Janeiro e Paula Oda, coordenadora de projetos do Instituto Ethos.

Giovanna apresentou o plano e estratégias da atual gestão, sobretudo os resultados obtidos com o planejamento, destacando que: “o que importa é realizar, quando se trata de gestão pública”, se referindo a importância em implementar iniciativas.

Para a representante da cidade do Rio de Janeiro “é o planejamento que impede a corrupção”. Segundo Aspásia, “o Estado do Rio de Janeiro está praticamente em fase terminal” e como medidas para garantir a assertividade na cidade ela listou: reduzir a quantidade espacial; a criação do primeiro escritório de sustentabilidade na América Latina e participação efetiva do entorno.

Henrique ressaltou que “precisamos nos enxergar como passageiros nesta grande jornada em busca da transparência no Brasil”. Ele evidenciou elementos que podem auxiliar na gestão pública, tais como um sistema integrado de informação que permita o cruzamento de dados e uma avaliação – isto quanto ao viés do governo – e, no que se refere a população, destacou o monitoramento e a consulta pública, como alternativas.

“Após a entrega do plano de metas é necessária a consulta pública que pode ser num processo online, com interfaces digitais e também presencial, com reuniões territoriais”, disse o coordenador-executivo da Casa Fluminense.

Para Paula Oda, do Ethos, “ficamos com a missão de pensar para os próximos anos como garantirmos uma gestão que priorize a transparência”. É muito difícil fazer um plano de metas com as várias forças políticas. Mas, é preciso ampliar o debate e contar com a participação da sociedade civil apontando horizontes para as cidades.

Transparência em planos de governo, este tema também pode integrar a programação da Conferência Ethos 360º em São Paulo. Informe-se em: www.ce2017.org

 

Foto: Thais Berlinsky

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