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Rede de Empresas pela Aprendizagem e Erradicação do Trabalho Infantil discute sua governança

11/08/2017

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Representantes de empresas, setor público e organizações sociais participaram do encontro

A Rede de Empresas pela Aprendizagem e Erradicação do Trabalho Infantil realizou mais um encontro no dia 3 de agosto e o mote foi a construção da governança que vai pautar o trabalho dos integrantes. Entre os pontos abordados estão os caminhos que, tanto empresas compromissadas quanto signatárias da rede, devem percorrer. O encontro contou com a participação de representantes dos parceiros da rede e das empresas signatárias e interessadas em integrar à rede.

Durante a dinâmica, o grupo discutiu os sete compromissos da carta de adesão tanto das empresas signatárias quanto das compromissadas e avaliou se eles estavam em consonância aos objetivos da rede e a plausibilidade de acordo com a realidade das empresas.

Entre as principais sugestões de mudanças feitas pelos participantes do encontro estão:

  1. A exigência mínima de 75% de presença nas atividades da rede;
  2. Ao fazer à adesão tanto como signatária quanto compromissada, a empresa deve declarar, de imediato, não ter trabalho infantil;
  3. A realização do mapeamento de riscos deve ser um requisito para as empresas compromissadas, em especial em sua cadeia de valor;
  4. As empresas devem apresentar um relatório dos avanços em práticas de erradicação do trabalho infantil e do estímulo à aprendizagem em sua cadeia a cada seis meses.

Sugestões de pontos que a rede deve avaliar quanto a inclusão em sua governança também foram feitas, entre elas:

  1. O acompanhamento dos jovens após a saída do programa de aprendizagem e o compartilhamento desta responsabilidade com a agência que intermedia a relação do jovem com a empresa, caso exista;
  2. A inclusão do grupo de refugiados como um dos aspectos da diversidade.

Em relação aos avanços das empresas compromissadas, ou seja, aquelas que ainda não cumprem os requisitos para se tornarem signatárias mas assumem o compromisso voluntários de alcançar este posto, o grupo apresentou caminhos para o acompanhamento dos esforços, entre eles:

  1. Estabelecimento de 1 ano para o cumprimento dos requisitos para se tornar signatária, com um reporte das ações nos primeiros seis meses. Caso a empresa não tenha conseguido alcançar seus objetivos no período proposto, ela deverá apresentar uma adequação do projeto para o alcance desta meta, justificando os entraves encontrados durante a ano;
  2. Reporte de suas boas práticas tanto para o público interno, quanto para os membros da rede.

Entre as ações sugeridas para as empresas signatárias estão:

  1. Reporte do monitoramento de suas ações a cada 6 meses;
  2. Entregar uma avaliação dos seus impactos em relação aos objetivos da rede no segundo ano após a assinatura da carta compromisso;
  3. Reporte de suas boas práticas.

A Rede de Empresas pela Aprendizagem e Erradicação do Trabalho Infantil também está desenvolvendo um guia temático dos Indicadores Ethos que vai auxiliar empresas a mapearem seus impactos na erradicação do trabalho infantil e estímulo à aprendizagem que deve ser lançado na Conferência Ethos 360º de São Paulo. Confira detalhes sobre o desenvolvimento do guia aqui.

Para saber mais sobre a Rede, clique aqui.

Conheça as outras iniciativas do Ethos na área de Direitos Humanos aqui.

Por Bianca Cesário, do Instituto Ethos

Foto: Unsplash

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