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A retomada do desenvolvimento econômico sustentável para superação do desafio econômico

22/12/2016

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Novos modelos econômicos pautados na ética, garantia de direitos e respeito ao meio ambiente são essenciais para que a retomada do crescimento seja justa e sustentável


economia verde

O Brasil vive um cenário de recessão econômica que já dura mais de dois anos e as propostas até então apresentadas passam somente pela redução de gastos. Pouco se discute sobre investimentos, novos modelos de desenvolvimento, crédito ao empreendedorismo, entre outros. Medidas que não são suficientes para a retomada do crescimento, como mostram os indicadores mais recentes.

A retomada do crescimento é essencial para o momento brasileiro, contudo é preciso que aconteça de maneira sustentável.  O Ethos acredita que o desenvolvimento do país deve, necessariamente, integrar o crescimento econômico, a transparência e combate à corrupção, a redução das desigualdades sociais, a erradicação da pobreza, o respeito às diversidades culturais, a economia de baixo carbono e o aprimoramento da democracia.

Para isso, é possível destacar dois pontos fundamentais para pensar essa mudança: política fiscal e tributária para a sustentabilidade e compras públicas sustentáveis.

Política Fiscal Tributária
A política fiscal do Brasil onera os mais pobres, visto que quase 50% dos tributos incide sobre o consumo, o que acaba por estimular a desigualdade. Com a reformulação do sistema tributário será possível equilibrar o jogo, além de ser uma oportunidade para incentivar práticas sustentáveis, seja com isenção fiscal ou com estímulo à produção sustentável.

Compras Públicas
No campo das compras públicas sustentáveis, o estado deve atuar como um poderoso indutor da sustentabilidade e da inovação nas empresas, tanto no papel de regulador quanto no papel de grande consumidor que é. O percentual de compras públicas no Brasil – entre 15 e 20% do PIB – é suficiente para mudar os processos produtivos de um expressivo número de empresas, pois ao conformá-los para atender o governo, os produtores os adequarão ao mercado como um todo.

Ao exigir que os produtos adquiridos pelo Estado sejam economicamente e socialmente sustentáveis, o Estado exige mudanças nas empresas e na cadeia de valor, que impactam também no produto oferecido ao consumidor. Já existe uma legislação que obriga a inclusão de ações de sustentabilidade em licitações, contudo é preciso avançar e fazer exigências mais incisivas e mais completas nas compras públicas e não uma mera formalidade.

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