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CONFERÊNCIA ETHOS

Conferência Ethos debate novas estratégias frente ao atual cenário

14/06/2018

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Evento deu início à celebração dos 20 anos do Instituto Ethos

A 3ª edição da Conferência Ethos, em 12 de junho, no Rio de Janeiro, organizada pelo Instituto Ethos, proporcionou discussões a respeito de temas relacionados a meio ambiente, direitos humanos e integridade.

Entre os destaques do evento, foram apresentados os resultados da iniciativa “Por contratações limpas nas eleições” que propõe compromisso a candidatos e partidos políticos no uso dos recursos públicos oriundos do Fundo Partidário e do Fundo Público Eleitoral. “O Fundo Partidário é dinheiro público, então é preciso prestar contas do uso desse dinheiro”, disse Marco Antonio Fujihara, sócio da AGGREGO consultores e diretor executivo do Instituto Brasileiro de Certificação e Monitoramento (IBRACEM). “Além da publicação dessa pesquisa, o Ethos assume um compromisso público como forma de chamamento aos candidatos e partidos para que eles entendam a importância de se atentar à integridade”, destacou Ana Lúcia de Melo Custódio, gerente-executiva de gestão para o desenvolvimento sustentável do Instituto Ethos.

Na oportunidade, também foi apresentado o Rating Integra, uma iniciativa inédita no mundo, que tem como objetivo incentivar organizações esportivas no desenvolvimento da governança e de boas práticas. “Acredito que as entidades que não se associarem ao Pacto pelo Esporte tendem a se isolar, incluindo quanto aos patrocínios. Porque esta decisão dá mais segurança ao investidor, ao associar sua marca com determinada entidade comprometida”, indicou Lars Grael, atleta e velejador. Segundo ele, o Pacto pelo Esporte, além da própria integração do Rating, é um processo que está oxigenando o esporte brasileiro.

Além disso, diante do cenário recentemente presenciado com a greve dos caminhoneiros, foram discutidas ações que tenham por objetivo incentivar as alternativas para o petróleo e quais podem ser aplicadas nos próximos anos. “Como sociedade, temos o desafio de saber como equilibrar o impacto do meio ambiente e o benefício socioeconômico. Um exemplo é a Noruega, que usou o petróleo para avançar, continuar produzindo petróleo, mas o seu uso, pelo próprio país é desincentivado”, pontuou Antonio Guimarães, secretário-executivo de exploração e produção do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).

Para completar, a diversidade e os direitos humanos e seus múltiplos aspectos estiveram na pauta do evento. Durante o painel “O país reivindica um corpo negro: diálogo de mulheres sobre caminhos para transformar uma democracia que convive com o racismo”, Rachel Quintiliano, comunicadora, especialista em comunicação e saúde, e consultora independente disse que “os racistas não são aqueles que nos matam todos os dias, mas também são os que permitem que a violência aconteça”. Em relação à atuação das empresas nessa agenda, Giselle dos Anjos Santos, historiadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) nas áreas de Gênero e Raça, observou que “nos cabe pensar enquanto sociedade e o papel das empresas para enfrentar estes desafios. A fim de identificar os nós que estão impedindo essa ascensão”.

Já ao longo do painel “Por que uma agenda da visibilidade LGBTQIA?: Acesso, pluralidade nas representações e economia inclusiva”, Nélio Georgini, coordenador especial da diversidade sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, disse que a prefeitura do Rio de Janeiro fez um mapeamento das necessidades da população LGBTQIA+ e entenderam que a questão do emprego era prioridade. “Então, criamos o Trans + Respeito e temos conversado com empresas para que elas possam acolher as nossas pessoas”, disse o executivo.

“Os debates dessa edição foram enriquecedores para os participantes. Promover sustentabilidade e conduta ética nas empresas e na sociedade é, antes de tudo, uma forma de criar e manter as transformações que queremos conquistar daqui para frente. Precisamos nos desafiar diariamente para que possamos continuar em movimento. Se o futuro é a gente quem escolhe, é fundamental estarmos dispostos a mobilizar, a sensibilizar, a apoiar, a articular e a construir”, diz Caio Magri, diretor presidente do Instituto Ethos.

Este ano, a conferência reuniu um time de líderes e profissionais com novos olhares acerca dos desafios da economia nacional e do desenvolvimento fluminense. A próxima edição da Conferência Ethos será realizada na cidade de São Paulo, nos dias 25 e 26 de setembro.

20 anos do Instituto Ethos
Neste ano, o Instituto Ethos comemora 20 anos. Nesse período, a instituição tem trabalhado para incentivar práticas sustentáveis e responsáveis nas empresas, em busca de uma sociedade mais justa e sustentável. Dessa forma, o repertório da Conferência Ethos, edição Rio de Janeiro, relembrou fatos importantes da história do Instituto, além de proporcionar a renovação de seu propósito, baseado na integridade e na ética, construindo diálogos entre diversos setores da sociedade sobre temas transversais à sustentabilidade.

Durante a abertura do evento, a entidade lançou a campanha dos 20 anos #ValoresQueTransformam. Assinada pela agência Ketchum, tem o propósito de mostrar que o futuro depende de valores como transparência, liderança e diálogo, integridade e ética, justiça social e sustentabilidade. “Todos têm algo a fazer para tornar o mundo mais sustentável, desde as grandes corporações até o pequeno agricultor familiar, seja um morador de uma cidade brasileira, de uma pequena vila na Europa, de uma aldeia na África ou de uma megalópole americana”, finaliza Magri.

 

Por Vanessa Nardo, da Ketchum 

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