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CONFERÊNCIA ETHOS

Inovação e Economia Circular na Gestão de Resíduos

05/10/2017

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Estre coordena painel na Conferência Ethos em São Paulo

O lixo é a matéria prima para a geração de energia elétrica, combustível, insumos, empregos e outros tantos benefícios. Dentro dessa metodologia, o Estre – referência em soluções ambientais inovadoras – coordenou a palestra “Inovação e Economia Circular na Gestão de Resíduos”, com as participações de Antônio Januzzi (moderador), gerente de Novas Tecnologias e Meio Ambiente da empresa Estre Ambiental; Thays Rosini, coordenadora sênior de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar; Ricardo Abramoway, professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo e Tatiane Campos, coordenadora corporativa de Meio Ambiente na Natura Cosméticos.

Desde os anos 2000, a Natura vem incorporando à sua produção materiais (pós uso) reciclados, sendo que 20% desses materiais são recolhidos em núcleos de catadores de materiais recicláveis. “Temos novas fontes de estudo, visando o aumento desse percentual”, afirmou Tatiane.

Outro exemplo apontado pela coordenadora coorporativa de Meio Ambiente na Natura diz respeito ao avanço conquistado através do tratamento de efluentes. “Dos 25mil metros cúbicos de efluentes (resíduos), 40% a Natura já consegue tratar e reutilizar”, divulgou.

Com o maior programa de logística reversa em embalagem do país, o Grupo Pão de Açúcar criou um projeto diferenciado para as embalagens de suas marcas Taeq e Qualitá que consiste no aproveitamento de 30% de materiais pós-consumo, sendo o restante advindo de aparas. “O Grupo Pão de Açúcar acredita que tem que unir toda sua cadeia para atingir resultados satisfatórios com reciclagem”, sustentou Thays.

Detentora de um portfólio com amplas soluções em serviços ambientais para prefeituras, indústrias, hospitais e empresas de diferentes segmentos, “a Estre tem a missão de levar aos clientes evolução, de acordo com os princípios da economia circular”, informou Januzzi. Na oportunidade, ele fez questão de mencionar as questões que envolvem os aterros sanitários e a necessidade de serem implantadas ações efetivas de combate a esse problema.

Os palestrantes da mesa lembraram que diferentemente do que ocorria no passado – quando o foco eram apenas os resíduos produzidos pela indústria -, hoje já se tem consciência da necessidade de um olhar mais atento ao entorno da cadeia, envolvendo desde resíduos alimentares aos produzidos nas confecções de embalagens, por exemplo. Daí a necessidade da busca de soluções inovadoras e sustentáveis.

Todas as questões apontadas envolvem desde aspectos culturais até as mudanças comportamentais. Entende-se por cultura não apenas a criação de peças de propaganda, “mas sim a contribuição de práticas que se tornem hábitos compartilhados”, ponderou Abramoway, da Universidade de São Paulo. “Não vamos deixar de ser uma sociedade do desperdício se nos apoiarmos no princípio do poluidor pagador”, sustentou. Neste sentido, citou o exemplo de algumas companhias americanas e de países como o Canadá e os da União Europeia, cujas empresas respondem pela redução de resíduos, independente dos órgãos governamentais.

 

Por Zulmira Felício, para o Instituto Ethos

Foto: Clóvis Fabiano e Kleber Marques

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