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Lista do trabalho escravo é divulgada com total de 166 nomes

17/04/2018

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Destes, 34, são novos
 

Desde o último dia 10 foi divulgada a chamada “lista suja” do trabalho escravo. Um cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo, que traz 34 novos nomes de pessoas físicas e jurídicas que foram responsáveis por 269 trabalhadores nessas circunstâncias.

Desde a divulgação da lista novos dados têm sido apresentados, como anunciou nesta segunda-feira (16), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o índice de trabalhadores resgatados de trabalho escravo no período de 2013 a 2017, que identificou o Pará no topo do ranking de estados (9.918), seguido de Mato Grosso (4.356), Goiás (3.736), Minas Gerais (3.358) e Bahia (3.164) como o quinto maior estado de pessoas libertadas.

A publicação da lista ocorreu após decisão judicial proferida pela 11ª Vara do Trabalho de Brasília em ação do MPT. A União tinha até o dia 27 deste mês para publicar a lista atualizada. O descumprimento implicaria multa diária de R$ 10 mil. O Cadastro de Empregadores na lista ficou sem atualização entre dezembro de 2014 e março de 2017, após uma empresa questionar a legalidade da lista no Supremo Tribunal Federal (STF). Somente em 27 de outubro de 2017, após a decisão final, a lista foi atualizada e publicada. Desde então há a necessidade de atualização periódica, com obrigatoriedade de divulgação a cada seis meses.

Os integrantes de lista ficam proibidos de contratar com o governo federal e de receber empréstimos de bancos públicos.

Confira a lista completa aqui.

Foto: Pexels

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