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O Instituto Invepar foi o facilitador do painel A mobilidade e a inclusão das periferias e zonas com infraestrutura subdesenvolvida/precária, realizado na Conferência Ethos 360° no Rio de Janeiro, no último dia 1 de junho.

O mediador, Felipe Saboya, gerente executivo de relações institucionais do Instituto Ethos destacou o propósito da realização desta mesa de debates. “Pensar em mobilidade é pensar em uma melhor utilização do solo. Digo isso porque os serviços de educação e empregos, por exemplo, continuam concentrados em uma única área, que exigem grandes deslocamentos”

Ana Guerrini, head de políticas públicas e pesquisa da 99 ressaltou a importância do investimento em tecnologia a favor da mobilidade. “Trabalhamos para que em 10 anos não tenhamos mais congestionamento. Acreditamos que a tecnologia acabará com isso e temos como objetivo trazer qualidade de vida para as pessoas trabalhando sempre junto com os governos”.

Claudia Jeunon, gerente executiva de sustentabilidade, marketing e comunicação da Invepar explicou sobre a relevância que deve ser dedicada as questões sociais. “Não entramos em empreendimentos sem fazer um levantamento dos aspectos sociais. A Linha Amarela é um exemplo. Acreditamos que somos também parte daquelas comunidades que cercam a via”.

Sob ambos os aspectos destacados por Guerrini e Jeunon, Iara Oliveira, representante da Cidade de Deus, explanou a cerca de suas vivências como moradora do  bairro da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. “As comunidades não têm acesso às novas tecnologias de mobilidade urbana. Houve uma diminuição substancial do número de linhas que beneficiavam 55 mil moradores da Cidade de Deus após a adequação e reformulação dos modais que ligavam as zonas Sul e Oeste da cidade”.

A mobilidade urbana e o conceito de cidades inteligentes tem sido amplamente discutido com diferentes atores sociais no ForumMobi, projeto do Instituto Ethos, estabelecido em dezembro de 2016. Saiba mais aqui.

Foto: Thais Berlinsky