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Quase metade dos paulistanos crê em desigualdade de gênero no mercado de trabalho

01/03/2018

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Pesquisa da Rede Nossa São Paulo traz novas perspectivas sobre trabalho e renda na cidade de São Paulo

A pesquisa Viver em São Paulo com foco em trabalho e renda, realizada pela Rede Nossa São Paulo e IBOPE Inteligência, trouxe novos dados sobre a vida dos paulistanos. Os resultados não são muito animadores. A pesquisa procurou avaliar os desafios do mercado de trabalho com o olhar para o território da cidade.

Um total de 20% da população paulistana declarou estar desempregada e 84% afirmou que sua renda diminuiu ou se manteve estável nos últimos 12 meses. Sendo 47% o total de pessoas que a consideraram estável. A maior percepção da estagnação da renda foi na região sul da cidade, conhecida como uma área que acumula bairros de população de baixa renda. Os desafios para negros e negras são ainda maiores. Entre os dados do desemprego, 58% são mulheres e 59% são pretos e pardos. Os desempregados se concentram nas regiões sul e leste.

Um dado que a pesquisa também apresentou foi a percepção dos cidadãos paulistanos em relação à equidade de gênero no mercado de trabalho, indicando que quase metade acredita que homens e mulheres não tem a mesma oportunidade. Esta visão é mais sensível entre as mulheres; no público entre 35 e 44 anos; mais escolarizados e com renda entre 2 e 5 salários mínimos.

As oportunidades de trabalho também são um desafio. Moradores da zona leste são os que mais têm dificuldade em encontrar empregos na região em que moram e 53% afirmaram que não há nenhuma oportunidade de emprego na região, o que os abriga a percorrer maiores distâncias para trabalhar, causando um aumento na demanda de transporte público para outras regiões da cidade. É válido lembrar que vivem 4 milhões de pessoas neste território da capital. Os moradores do centro são os que têm maior percepção sobre as oportunidades de trabalho na região em que vivem.

“Os dados da pesquisa alertam para os desafios da cidade de São Paulo, que podem refletir também a realidade de muitos outros territórios no Brasil. Por isso, o Ethos trabalha para transformar, junto às empresas, as desigualdades que vivemos. Como retratado na pesquisa, as mulheres e a população negra sofrem mais no mercado de trabalho, por isso criamos a Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero, que incentiva a adoção de políticas empresariais para criar um ambiente mais igualitários para mulheres e para negros e negras. Além disso, a mobilidade urbana também é um tema que trabalhamos junto às empresas, com o nosso projeto ForumMobi, para que o acesso à cidade seja mais eficiente”, comenta Milene Almeida, coordenadora da área de Relacionamento com Associados do Instituto Ethos.

Acesse aqui a apresentação da pesquisa aqui.

Conheça a iniciativa do Ethos em equidade de gênero e raça aqui.

Conheça a iniciativa do Ethos em mobilidade urbana aqui.

 

Foto: Rede Nossa São Paulo

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