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Elevação da Escolaridade e Capacitação de Pessoas com Deficiência

Eixo temático

• Público Interno

• Direitos Humanos

 

Principal objetivo da prática

Estimular a conclusão do ensino médio por meio de curso supletivo e promover a formação para o trabalho, com foco em telecomunicações, administração em recursos humanos e informática.

 

Descrição da prática

Em 2008, a Telefônica assinou com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo (Ministério do Trabalho e Emprego) o Pacto Coletivo de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, iniciativa que prevê o atendimento ao artigo 93 da Lei 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas. A adesão ao Pacto foi facultativa e sua vigência é de cinco anos. A partir da adesão, o Pacto foi realizado por dois anos e não houve renovação formal. As empresas que aderiram apresentaram os resultados de contribuição no seu respectivo sindicato, comprovando o percentual da cota em função do número total de trabalhadores da empresa, conforme especificado na legislação.
Motivada pela dificuldade de encontrar pessoas com deficiência com a qualificação profissional e escolaridade exigidas para os cargos da empresa, a Telefônica foi pioneira ao realizar um trabalho de elevação da escolaridade de pessoas com deficiência.

Foram oferecidas 150 vagas em cursos com duração de onze meses para pessoas com deficiências físicas, auditivas e de baixa visão que tinham o ensino fundamental completo e/ou ensino médio incompleto, visando sua inclusão no mercado de trabalho sob a ótica da eficiência e da igualdade de oportunidades. As vagas foram distribuídas entre quatro turmas:

  • A 1ª turma realizou-­‐se em 2008, tendo iniciado com 26 pessoas com deficiência física e finalizado com 16;
  • A 2ª turma ocorreu em 2009, iniciando-­‐se com 25 pessoas com deficiência auditiva, das quais 24 concluíram o curso; e
  • A 3ª e a 4ª turmas reuniram 47 deficientes físicos, auditivos oralizados ou com baixa visão; iniciadas em 2010, com formação prevista para o 1º semestre de 2011.

A gestão da capacitação está a cargo da gerência de Saúde, em parceria com demais áreas de RH, e atualmente está sob responsabilidade das gerências de Desenvolvimento de Pessoas e Serviços de RH da Telefônica. Contudo, toda a iniciativa foi realizada por meio de parcerias com o Sintetel (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações), a TGestiona (Telefonica Serviços Empresariais do Brasil Ltda), o Grupo Apse e o Colégio Integral Inaci. As vagas foram preenchidas por pessoas indicadas por órgãos públicos e instituições especializadas em pessoas com deficiência. Em 2010, a empresa expandiu a contratação de pessoas com deficiência por meio de parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Logo depois, 31 aprendizes de cursos profissionalizantes do Senai de Itu foram contratados.

 

Ferramentas de gestão

  • Políticas
  • Avaliação dos impactos/riscos
  • Integração
  • Medidas de acompanhamento

 

Resultados e benefícios

Dados do Relatório de Sustentabilidade 2010 da Telefônica mostram que, naquele ano, a empresa tinha 308 empregados com deficiência, número ainda inferior ao estabelecido na legislação – 5% para as empresas com mais de mil empregados –, mas 28,9% superior ao total do ano anterior. O mesmo relatório mostra também os dados das demais empresas do grupo sobre número de funcionários portadores de deficiência em 2010: a Vivo, com 134; a Atento, com 56; a TGestiona, com 63; e a Terra, com 17 funcionários.

 

Contato

Nome: Leila Loria

E-­‐mail: [email protected]

 

Nome da empresa

Nome: Telefônica

Setor: Telecomunicações

Porte: Grande

Localização: Estado de São Paulo

Website: www.telefonica.com.br

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